Pesquisadores da Universidade McGill no Canadá, verificaram que o câncer de mama triplo-negativo, o tipo mais agressivo de câncer de mama pode ter seu tratamento complementado pelo uso do hormônio prolactina.
O câncer de mama triplo-negativo acomete aproximadamente 15% das mulheres, e por não apresentar a expressão dos três mais conhecidos marcadores da doença, estrogênio, progesterona e HER2, é o de mais difícil tratamento e o que mais recidiva.
Agora os pesquisadores descobriram que parte dos tumores triplo-negativos também não apresentam o receptor para prolactina, mantendo seu potencial agressivo, porém, parte deles possui esse receptor.
Apesar do papel da prolactina no câncer de mama ser ainda controverso e desconhecido, os pesquisadores sugerem que mais conhecimento sobre esse hormônio poderia colaborar com o reforço da orientação do aleitamento materno como forma de prevenção da doença.
A prolactina é um hormônio produzido pelo organismo feminino durante a fase de aleitamento materno. Há muito tempo o aleitamento materno é conhecido como um fator protetor do câncer de mama e os autores concluem o estudo dizendo que seus resultados vêm corroborar os dos estudos sobre aleitamento materno e proteção contra o câncer de mama, reforçando que possivelmente o uso desse hormônio associado a quimioterapia menos agressiva, pode ser utilizado num futuro próximo.
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